juntando palavras
("bringing words together") poesia, crônica, fotografia, tradução//poetry, stories, photography, translation ///// /// ©miriamadelman2020 Unauthorized reproduction of material from this blog is expressly prohibited
domingo, 22 de dezembro de 2024
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Farmers’ market (w-i-p )
Farmers’ market
Though the brown bags of organic rice
dwindle and cost us um olho da cara bananas
are stacked in full cornucopia: the green
the yellow and the aging in their encroaching
stains of brown just perfect for the penelopes
who perch in waiting in our own backyard.
Mangoes are here in defiant heaps anxious to
show off their succulence avocados sit like
a healthy capsule of the local on their curvy bottoms
while broccolis curl in shrunken plummage.
Inside their jagged armor the artichoke
hearts are hardening to the humans who juggle
price vs. taste tomatoes have been
squeezed and picked through and left to leak
a thinning blood into the bottom of their boxes
and there’s not much lettuce or cucumber with this
rainfall in its coming and goings spurts of too much
and months of too little. Like any latecomer
I shuffle remainders the die-hard apples
the weathered strawberries and the thinning
mounds of onion and garlic pure staples of flavor
for our steaming dinners as the cold months head in:
moments of sharing our darkest fears
our treasured acquaintance with truce and peace
our shelter - for now or forever ? - from
deprivation.
sexta-feira, 26 de abril de 2024
LARANJAIS E CONTOS DE FADAS Diane Wakoski
A casinha de bonecas de papel, quase invisível
no mar de laranjais, iluminado apenas pelas chamas
oscilantes de um incêndio de lixo
A casinha de salto alto, molhada pelo surfista
de cabelos loiros, iluminada apenas pela
luz do luar, refletida num Frisbee
A casa dos marinheiros e dos bêbados,
a casa onde a menina se escondeu num armário com seu
livro,
a casa com flamingos cor de rosa no espelho da sala
a casa onde o piano se erguia rigidamente como uma
solteirona
sentada num baile
Estas casas nunca tinham escadarias espaçosas
ou prata nos aparadores, nunca tinham
Steinways pretos, suas tampas abertas
à seda e à fumaça do charuto,
nunca tinham quartos cobertos de
estantes de livros, com carvalho velho, couro,
nenhum vinho do porto numa cava, e ela nem era
a menina do papai, apenas uma criança em forma de xale,
tornozelos e pulsos grossos, criança idosa,
uma pequena bruxa
em uma casinha,
na floresta - na verdade,
no sul da Califórnia o nome é
laranjal.
tradução: Miriam Adelman
Para ver o original:
https://www.rattle.com/orange-groves-fairy-tales-by-diane-wakoski/
sábado, 13 de abril de 2024
Young lady on a white horse.
Young lady on white horse
Stopping dead in her tracks
I couldn’t tell if it was acquiescence
Or reproach. Still I shot – I was new to the trade
Avid hunter of images and what could be
More perfect: the light reflecting up from
The white of a mane and flooding her
Face, its pride or consternation. A mare
With a wide chest. Their clarity amidst
A blur of other bodies. A blur of green bushes
I turned into all those tones of grey.
That was long ago. Young but already
Bending into the wicked curves of the road
At full gallop. Late lunch at the church
And men downing their beers, laughing and
Gurgling into the overcast afternoon. She’s
Looking down at me now, still enigma.
Still my best shot ever.
sábado, 13 de janeiro de 2024
sábado, 14 de outubro de 2023
Segunda edição/Second edition!
https://clubedeautores.com.br/books/search?where=books&what=Found%20in%20Translation&fbclid=IwAR2UdyrlekYImAzr-_Os9kZN8oSvE5ABwsW_VM9oPm5ugAGqGjq2cSSMy28
"In the heart of
words, Found in Translation, in the sweetness of languages: Miriam
Adelman here in poetry – her love for the world in the calm of Saturdays, the
splendor of the high-speed moment on a road that is the immensity of the
horizon rendered possible. Oceans roll on without names and it is after the
rains that the red crumbs of earth sparkle and then we look at what we have and
can touch whatever the weather, the bicycle wheel, the seasons, and the harbor
lights. There are hands that have been waiting for months hands of water hands
that follow the surface and the depths hands that sing and make us dance..."
"No coração das palavras, Found in translation, no dulçor das línguas: Miriam Adelman aqui em
poesia – o amor pelo mundo na calmaria dos sábados, o resplendor do instante de
alta velocidade numa estrada que é imensidão do horizonte feito possível.
Oceanos rolam sem títulos e é depois das chuvas que os farelos vermelhos
cintilam e então olhamos para o que temos e podemos tocar o que seja o tempo, a
roda da bicicleta, as estações e as luzes do porto. Temos mãos de meses de
espera mãos de água mãos que acompanham a superfície e o profundo mãos que
cantam e fazem dançar..."
Luci Collin.
quinta-feira, 17 de agosto de 2023
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[ De outra escritora curitibana, e também grande amiga, Claudia:] Sentada em minha varanda, coloco os pés sobre a balaustrada de ripas de ma...
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