quinta-feira, 4 de maio de 2017

Como ajudar as crianças em tempos de guerra



                          - Denise Duhamel

Mister Rogers recomenda dizer às crianças americanas
que a tristeza faz parte.  Apresente então para elas o globo
em lugar do mapa ordinário,  para  mostrar e dizer
quão longe realmente fica o Oriente Médio.  Enfatize que
assistir meteorologia da TV Saudita não quer dizer
que se chega lá de carro. Enfatize para elas o que
seu presidente lhes garante:  que toda vida é preciosa,
a de uma criança iraquiana igual à do soldado americano.
Diga isto para seus filhos, acreditando ou não
nas palavras dele.  Fale para as crianças que seus pais
sejam civis ou soldados, as amam, seja qual for
o chão que habitem. Considere descrever para elas
a guerra como ela é,
mas se sua filha jogar Nintendo, não lhe sirva
sangue em lugar de leite no cereal matinal.  Se seu filho
andar numa gangue perigosa, então deixe que ele
te explique a guerra.  Aos pequeninhos, sugira
que levem seus jogos de química para a areia do parquinho.
Se você ensina arte, explique eventos atuais
com bonecos de papel.  Uma corrente de homens de cartolina vermelha:
George Bush, Dick Cheney, Sadam Hussein, et cetera.
Peça para os aluninhos que amassem um dos bonecos,
que lhe deem o nome Noriega. Que o joguem num copo de papel
que representa a cadeia.  Nesse momento pode fazer perguntas
para que percebam o quanto um boneco se parece
com o outro.  Peça para cada criançinha
escolher um que seja seu favorito.
É esse que devem retalhar, os pedaços mais minúsculos
que suas tesourinhas permitam.
Talvez alguns aluninhos se inquietem, se polvilhando uns
aos outros com os pedaçinhos cor carmim.   Permita isso:
confete, carnificina, neve vermelha, bombas.

Versão:  Miriam Adelman





quarta-feira, 3 de maio de 2017

How to Help Children Through Wartime

How to Help Children Through Wartime

                           - Denise Duhamel

Mister Rogers says to tell your American young
it's OK to be sad.  Present them a globe
rather than a flat map to show-and-tell
how far away the Middle East really is.  Stress
that the TV Saudi weather report
doesn´t mean the country is within driving distance.  Stress
that their U.S. president assures them that all life is precious,
an Iraqi child's equal to that of an American soldier.
Tell your children this, whether or not
you yourself believe him.  Tell children that parents,
be they civilian or soldier, love them regardless
of what soil they're on.  Consider letting children know
what the war is really like,
but if your daughter has Nintendo, do not pour blood
instead of milk on her Cheerios.   If your son
is in a dangerous gang, let him explain
war to you instead.  Encourage all elementary schoolers
to take their chemistry sets to the sandbox.
If you teach art, explain current events
with paper dolls.  A strand of red construction paper men:
George Bush, Dick Cheney, Sadam Hussein, et cetera.
Have students crumple up one doll and name him
Noriega. They may throw him in a Dixie cup
that represents a jail. Then you may ask questions
that lead students to notice the resemblance
of one paper man to the next.  Have each of the children
pick a doll who represents their favorite.
Instruct them to cut that man up into the teeniest pieces
their safety paper scissors will permit.
Members of the class may begin to get restless, to sprinkle
each other with the crimson bits.  Allow this:
confetti, bloodshed, red snow, bombs.





Farmers’ market (w-i-p )

  Farmers’ market   Though the brown bags of organic rice dwindle and cost us um olho da cara       bananas are stacked in full corn...