Só quis estar no mundo.
Era muito simples.
Ouvir muitas línguas,
Olhar nos olhos
Pegar um trem ou andar no vento,
Ou até num grande
navio que
Se navegasse para uma ilha
de promessas cor esmeralda, eu ia
mas se afundasse, também ia
afundar-me junto com os outros,
para quê um solitário
destino
de sobrevivente?
Algum segredo procurava
Mas sabia que eram todos mentira,
Que a chave era apenas o mais simples
Repetido de outra maneira
Com ar de interessante ou triste
Como passar uns dias
de pão e água.
Qual a raiz e o quê é superfluo?
Há apenas a busca, apenas a esperança
Que o gesto conte.
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