segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A Poem for the Man who Drives the Sphinx and Makes All Ferrari Owners Weep with Envy.

Uma nova tradução de um poema de Diane Wakoski, ainda em versão
preliminar! (Do livro, "Waiting for the King of Spain",
Black Sparrow Press)

Poema para o Homem que Dirige un Esfinge e Faz Todos os Donos de
Ferrari Chorar de Inveja


Você, sempre excedendo a velocidade
correndo nas suas patas de felino
sobre as estradas do deserto.
Suas garotas
vestem casacos transparentes
feitos de gotas de chuva:
meigas e nuas, elas
somem
no deserto
e voltam com pó
de canela nos lábios
e tornozelos,
lhe enviam mensagens
dentro de sementes
de cardamomo com cheiro
da Arábia.

Estou aqui sentada
na minha adoração,
meu amor por mecânicos e condutores
de boas maquinas,
sabendo que os veículos antigos
são freqüentemente os mais elegantes,
me perguntando quantos vizinhos
belos & bizarros
descobrirei ao longo dos anos
habitando o deserto do Egito


Há muito tempo
que jogo o tarot
e monto nua no meu okapi
passando Tanzânia ao galope,
entrando nos bares dos operários
onde todos os amantes são poetas
e os diamantes traem seus donos,
onde a esperança é um tubarão do mar
e a tentação, um mito.


Este é um bilhete para lhe dar
as boas-vindas às vizinhanças,
para lhe dizer que é um prazer
vê-lo
indo a toda velocidade
conduzindo seu esfinge,
para lhe dizer
que espero que goste deste país,
para lhe oferecer um convite
para que a qualquer hora
que você passar por aqui,
venha tomar um drinque/
deste mar,
nossa poesia.

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