ORIENTAL BARBIE
Denise Duhamel
versão: Miriam Adelman
Ela pode ser do Japão, do Hong Kong, da China,
das Filipinas, do Vietnã, da Tailândia o da Coréia.
A menininha que brinca com ela pode decidir:
O sul, o norte, uma província
nebulosa. Tanto faz, segundo a Mattel, que relata
que esta Barbie continua tendo “olhos arredondados”
porém “boca e busto menores” do que
sua irmã dos EUA. As meninas, como alguns homens já crescidos
gostam da variedade, desde que bonita, desde que
haja cabelo comprido para mexer.
Num comercial nas horas noturnas, a Manhattan Cable
oferece um serviço de acompanhantes “Geishas to Go”
garotas do “Oriente, onde os homens são rei...”
O Ken Branco deita barriga para baixo
enquanto uma Barbie Oriental caminha sobre suas costas.
Ou é uma mulher de verdade pisando no Ken?
Ou uma Barbie Oriental pisando num homem real?
Você precisa viajar ao Japão
para comprar esta Barbie específica. Uma garota geisha
pode chegar à porta do teu apartamento em Nova Iorque
em menos de uma hora. Por sinal,
não existe um Ken Oriental.
Os que estudam o delicado equilíbrio
do comércio e câmbio americanos
entenderão.
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