do livro, Thieves in the Afterlife.
Let's return to aisles of mollusks and
fire
escapes, this world where bodies gleam
in fresh supplies of moonlight and a DJ
hems pulse to echo. Let's return to fields
of discarded knives. Infinite aquariums
and fingernail files. Let's re-enter and loot
the sheen from every shade of blue, the
curl of dissonance from tongued
anthems.
You say you only have room
for sadness, smuggled over the border
for when you need to feel human again,
to remember the kiss of smoke and gin,
cursive of rain between a woman's legs.
What does misuse and superfluous mean
in this over-stocked world? The get-away
car is revved, my dress camouflaged
with
streetlamps and crows. Won't you
take sips with me from this spill
of bootlegged heaven, say fuck it
to eternal sleep, and fill our pockets
with the canteen of every song,
every mouth burning in the choir?
Won't you stand with me, guiltless,
and praise all we're still waiting to
become?
Retornemos
aos corredores de moluscos e escadas
de incêndio, esse mundo onde os corpos brilham
com cargas frescas de luz de lua e um DJ
transforma pulso em eco.
Retornemos aos campos
de facas descartadas. Infinitos
aquários
e lixas de unha. Retornemos para
saquear
o fulgor de cada tom de azul, a
curva da dissonância de hinos
improvisados. Você alega apenas ter espaço
para a tristeza, contrabandeada pela fronteira
quando precisar de novo se sentir
humano,
lembrar do beijo de fumaça e gin,
a cursiva da chuva entre as pernas de uma mulher.
O que significa o mal uso e o supérfluo
neste mundo de super-estocagens?
Está aquecido
o motor do carro de fuga, meu vestido camuflado
com corvos e luz dos postes. Você não quer
sorver comigo deste derrame de
paraíso clandestino, dizer foda-se
ao sono eterno, encher os bolsos
do cantil de cada canção,
de cada boca que arde no coro?
Não ficará do meu lado, sem culpas
para louvar tudo que ainda
esperamos ser?
Tradução: Miriam Adelman
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