domingo, 10 de janeiro de 2010

Contribuições...

Com este poema da escritora curitibana e grande amiga minha,
Claudia Borio, @s lembro que a proposta de Juntando Palavras é cultivar um espaço de troca literária. Assim, espero neste ano receber cuentos, crônicas e poemas de vocês, querid@s amig@s, em inglês, português ou espanhol...


Separação

(para Giorgia)

Ela estava incrivelmente bela
E digna.
Eles a tinham convidado
Para tirar fotografias de uma festa,
Nada menos,
Como se ela não tivesse
Mais com o que se preocupar.
Ela tomou somente uma cerveja
E tirou algumas fotos,
Desinteressadamente.
No entanto, lembrava-se.
Seu cãozinho, que morrera,
Luto por uma relação, por uma época,
Tudo o que acabara.
Lágrimas concentradas.
E hoje ele estava aqui,
Aquele homem,
De cabelos raspados, como ela
Sempre o descrevia,
Tudo o que ela deixara para trás,
Tudo ao que renunciara,
Tudo o que tinha dado errado
Ou que tinha significado
Algo que fracassara.
Ele viera para a Grande
Divisão dos Bens.
Era um bom homem,
Diziam os que o conheciam.
Mas ela também, fôlego,
era
Uma Boa Mulher.
Dividiram, então, os CDs
E ele ficou com os Rolling
Stones. Mas eu gosto mais
Do que você, disse ela.
Ele não se interessou
Por seus argumentos
E ficou com todos eles,
Mesmo aqueles de que ele não
Gostava

-- Claudia Borio

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

First post of the new year!

Here´s my newest "work-in-progress":


This is not a love poem…

Hey babe, just in case you haven’t noticed
we are not nor have we ever been in
Hollywood.
There are girls out there for you, a true plethora
but not one with Angelina’s eyes and mouth, Raquel´s
bra-size and a roll of witty comments written
into the script.
No one out there for me
as sleek and daring - and gentle -
as Johnny, and of course, no endings with that perfect
closure
of babies and no-place-like -home.
Around here things are looking more like
a freak show these days,
the littered carnival grounds where after hours
a few desperate creatures come scampering in
to scavenge,
or many unedited hours of footage
and when the lights go on
or when the sun comes up
i am here alone with my headache and you,
across town, with your change
strewn across the floor to
remember how much you spent last night
looking for happiness or at least
a few cold moments of pleasure.

Hey babe, this is just the first cold winter of a
new millennium
where we can still sit in warm cafés and read
the newspaper and argue
about the worth of our words. Put your
pen to the paper. Love
your daughter. Open your heart and
this time, don’t be late:
next train to paradise, quarter past twelve.
.

Farmers’ market (w-i-p )

  Farmers’ market   Though the brown bags of organic rice dwindle and cost us um olho da cara       bananas are stacked in full corn...