domingo, 23 de junho de 2013

The Heart - Frank O'Hara

Here's another one by Frank O'Hara, a poet associated with
the Beat generation:




My Heart – Frank O'Hara


I'm not going to cry all the time
nor shall I laugh all the time,
I don´t prefer one “strain” to another.
I'd have the immediacy of a bad movie,
not just a sleeper but also the big
overproduced first-run kind. I want to be
at least as alive as the vulgar. And if
some aficionado of my mess says, “That's
not like Frank!”, all to the good! I
don't wear brown and gray suits all the time,
do I? No, I wear workshirts to the opera,
often. I want my feet to be bare,
I want my face to be shaven, and my heart -
you can't plan on the heart, but

the better part of it, my poetry, is open.


Não vou chorar o tempo todo
nem vou rir o tempo todo,
eu não prefiro uma “vertente” à outra.
Eu escolheria o tom imediato de um filme ruim,
não só desses comuns senão dos grandes
de muita produção e muito público. Quero ser
tão vivo quanto o vulgo. E se algum
aficionado às minhas encrencas disser, “Mas isso
não parece o nosso Frank!”, está tudo bem! Eu
não uso ternos marrons ou cinzas o tempo todo,
não é? Não, vou para a ópera com camisa de
trabalhador, com frequência. Eu quero é
meus pés descalços, meu rosto sem barba
e meu coração - você não faz planos para
o coração, mas a melhor parte do meu,

minha poesia, está aberta.  

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