quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Clear as Day

A new one of mine, English and Portuguese versions. (Which one works better?)


Clear as day that you never loved me.
There are buffalo running the plains of your mind
thundering the earth straight down to the Rio Grande.
Lone cowboy heading  toward a streak of frontier,
flickering arrow across the screen, blood pulsing through
true grit's silver heart.

Clear as day that it wasn't in the cards. Quick flip for a sharp eye.
I sit at the watering hole with the gentle-eyed beasts
while they stretch their necks and nibble my fingertips.
Power lines loom the real horizon.
Touch is speedy. And there's noise from the highway.

Yeah, clear as day that I never should have loved you:
cloak of years warming the night of a wounded boy,
some moments of respite, a merely temporary show of lights



É claro como o dia que você nunca me amou.
Búfalos correm a pradaria da tua mente,
golpeando a terra até o Rio Grande,  vaqueiro
solitário rumo ao oeste, rumo ao risco fino da fronteira,
flecha atravessando a tela, o sangue que pulsa
num ousado coração de prata

É claro como o dia que não estava nas cartas.
Sacada rápida para o olho esperto.
Eu sento ao lado do poço com os animais de olhar manso
que esticam o pescoço e mordiscam meus dedos.
Os fios de luz atravessam o real horizonte.
É toque relâmpago. Ruido vindo da autopista.

É claro como o dia que eu não tinha porque te amar:
a capa dos anos aquecendo a noite do menino,
momento de repouso, um jogo de luzes meramente provisório.

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